Água Doce é inserida em programa estadual para minimizar efeitos da cigarrinha-do-milho

Os agricultores de Água Doce e da região, que foram prejudicados pela praga da cigarrinha-do-milho na última safra, cobraram providências às autoridades públicas, para a solução de alternativas que viessem ao encontro do controle e dos prejuízos ocasionadas por esse patossistema encontrado na cadeia produtiva do milho.

A fim de mitigar o impacto na produtividade dos prejuízos suportados pelos agricultores, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento (SAR) emitiu nota técnica a fim de informar que o Governo do Estado de Santa Catarina estará viabilizando ações como: a mitigação do impacto na cadeia produtiva do milho; a divulgação de boas práticas de manejo da cigarrinha-do-milho e do complexo de enfezamentos; o fornecimento de subsídios, a médio e longo prazo, e estudos que possam identificar a efetividade do manejo sobre a incidência populacional de doenças transmitidas; além de gerar informações em escala regional sobre o patossistema.

Desse modo, foi aprovada a implementação do Programa Monitora Milhos SC, sendo que durante as duas próximas safras, haverá união de esforços institucionais para monitorar a população dessa praga, bem como dos demais patógenos associados ao enfezamento nas lavouras nos diversos municípios do Estado.

O Programa receberá recursos via Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural, com descentralização à Fundação de Amparo à Pesquisa e a Inovação do Estado de Santa Catarina, objetivando-se o desenvolvimento de um projeto de pesquisa.

A Câmara Municipal de Vereadores de Água Doce, desde fevereiro deste ano, tem manifestado apoio nesta causa, considerando-se que a maior parte da arrecadação é proveniente do interior do município. Já no mês de março, a Casa Legislativa aprovou por unanimidade a Moção de Apelo nº 001/2021, pela qual: ‘’OS VEREADORES E VEREADORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE ÁGUA DOCE APRESENTAM MOÇÃO DE APELO A RESPEITO DA PRAGA DA CIGARRINHA-DO-MILHO QUE ATINGIU OS PLANTIOS NO MUNICÍPIO DE ÁGUA DOCE, ESTADO DE SANTA CATARINA (SC).

De acordo com o escritório da EPAGRI de Água Doce, as perdas na última safra de milho chegam a 50% no Município.

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