Nota de Repúdio – Cerceada liberdade de imprensa em Água Doce

O portal Minha Água Doce vem, por este meio, manifestar seu repúdio contra todo e qualquer tipo de tentativas de cerceamento da liberdade de imprensa e de expressão, seja contra jornalistas, comunicadores sociais ou veículos de comunicação, que exercem o papel de bem informar à sociedade de Água Doce (SC) e região. Por muitos anos, o Município ficou isolado de outras cidades por simplesmente ninguém ousar em investir no jornalismo verdade, numa cidade tão rica e encantadora, mas que ainda é um pouco desacreditada do tão grande é seu potencial.

Diante disso, o que o jornalista e editor da única página de notícias e prestação de serviços da capital catarinense da Energia Eólica, Júlio César Fantin, está fazendo é cumprir o papel social do jornalismo. Não existem notícias boas ou notícias ruins que devem ou não ser publicadas de acordo com o interesse individual, pois o bom jornalismo limita-se em noticiar a realidade dos fatos. Quem escolhe apenas os fatos positivos é assessoria de imprensa e não jornalista responsável e comprometido com a profissão.

O jornalista e editor do portal de notícias Minha Água Doce, foi agredido verbalmente e impedido de realizar cobertura jornalística de uma ocorrência envolvendo um aluno de uma escola estadual na manhã desta quarta-feira (28), em plena via pública, no lado da quadra da escola, pela sua diretora, a qual ordenou a retirada do profissional que estava há 200m do local da ocorrência atendida pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Conselho Tutelar. Aos gritos de que não autorizava a cobertura em via pública e acusando o jornalista de deturpar as informações que pública no site, a mesma infringiu os artigos 220 e 5° da Constituição Federal e o direito de liberdade de imprensa e expressão.

Há 6 anos o Minha Água Doce leva informações e prestação de serviços para a população de Água Doce, num trabalho voluntário e comprometido com a verdade e a imparcialidade. O portal sobrevive de doações de alguns de seus 6 mil seguidores e de eventuais publicidades. O jornalista Júlio César Fantin, profissional há 17 anos na área da comunicação, com passagens nos maiores veículos de imprensa de Florianópolis e São Paulo, mesmo quando não residia mais em Água Doce fazia questão de manter do próprio bolso o único elo de informações sobre o Município, no ar e atualizado, por acreditar que a transparência dos acontecimentos é um direito de cada cidadão. Tentar impedir o trabalho da imprensa é o mesmo de querer calar a voz de um povo.

Sendo assim, o jornalista não hesitou, ao ter sua liberdade constitucional violada, de registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Água Doce contra a funcionária pública que tentou censurar a apuração jornalística e posterior divulgação responsável de um fato verídico e de interesse público.

Boletim de ocorrência contra o cerceamento da liberdade de imprensa

Minha Água Doce