5 anos após embargo, vereadores indicam novo britador para o Município de Água Doce

Até 2016, Prefeitura tinha britador fixo na Linha Santa Catarina - Implantado no primeiro mandato da prefeita Nelci, britador foi embargado no governo Novelli

Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (29), os vereadores aprovaram 2 projetos de lei, 3 indicações ao Executivo e uma moção. Uma das indicações propostas pela bancada do PP, que também foi aprovada e amplamente discutida é a 024/2021, que pede o estudo de viabilidade para a instalação de um novo britador fixo no Município de Água Doce.

Atualmente, Água Doce conta apenas com um britador móvel na linha Vista Alegre. A medida de um novo equipamento se justifica pela grande quantidade de estradas municipais que cortam o território e necessitam de manutenção. O intuito é também transformar esse britador em uma pequena usina de asfalto para pavimentação de estradas rurais. Em 2020, vereadores visitaram uma usina na cidade de Pinhalzinho (SC), a fim de conhecer a experiência que poderia ser adotada também em Água Doce.

Apesar da indicação ter sido aprovada por unanimidade, o assunto tomou ampla discussão entre os vereadores que indicaram a sugestão e alguns vereadores que formam hoje a bancada governista. O líder do governo chegou a mencionar que Água Doce já contava com um britador fixo até 2016/2017, mas que a administração anterior não o manteve e que agora é fácil pedir para a Prefeita o que poderiam ter feito em 4 anos no poder e não fizeram. A oposição reagiu e disse que a proposta estava no plano de governo e que as indicações são pedidos da população.

Água Doce já teve britador fixo embargado

Durante o primeiro mandato da prefeita Nelci Fátima Trento Bortolini (PL), Água Doce inaugurou um britador fixo em um terreno alugado por cerca de R$ 10 mil anuais, nas margens da SC-150, no KM 46, na linha Santa Catarina. O vereador Bergossa (PP) era o secretário de obras. Já durante o mandato do prefeito Novelli Sganzerla (MDB), o Departamento Nacional de Produção Mineral, após denúncia que teria partido do DEINFRA, por falta de licença ambiental, embargou o britador. Uma empresa de Joaçaba foi contratada por R$ 90 mil para a liberação das licenças exigidas e o britador voltou a funcionar um tempo depois. As investigações na época ficaram a cargo da Polícia Federal de Chapecó e o processo corre até hoje na Justiça.

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