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Galo gigante se espalha pelo Brasil - Água Doce pode apostar na raça para criação alternativa

  • Foto do escritor: Portal Minha Água Doce
    Portal Minha Água Doce
  • 12 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

Ele é o verdadeiro rei absoluto do galinheiro. O Galo gigante brasileiro ganha espaço na avicultura alternativa e pode ser uma opção lucrativa para produtores de Água Doce, sexto maior território catarinense. A raça teve origem em Goiás e Minas Gerais e já é encontrada em estados como São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Paraná.

Resultado do cruzamento de raças caipiras, o Galo Índio Gigante intimida e assusta pelo tamanho. O animal pode atingir até 1,30 m e 9 quilos. As fêmeas desta raça também são grandes. Elas medem, em média, 90 cm. A ave teve suas primeiras criações na década de 80. Sua popularização só veio após os anos 2000. A carne do animal tem um sabor diferenciado, com fibras mais firmes e baixo teor de gordura.

O investimento inicial não é caro e é altamente lucrativo, uma vez que os ovos da raça são chocados em chocadeiras, devido o peso da galinha que pode atingir até 5kg, e acabam virando pintinhos, que são comercializados por R$ 30 a R$ 150, dependendo da região. Galos e galinhas da raça, em estágio reprodutivo, são vendidos de R$ 150 a R$ 600. 12 galinhas em fase reprodutiva chegam a produzir, em média, 150 ovos mensais. Após quatro meses de engorda, o animal já está pronto para reprodução. Uma galinha pode chegar a produzir até 160 ovos por ano.

Até o momento, segundo levantamento do Minha Água Doce, não há registros de criação da raça na região de Água Doce, mas ela se adapta perfeitamente ao habitat e um teste de criação pode ser feito por algum produtor do município ou ainda, uma parceria entre entidades como o CEDUP (Colégio Agrícola), Sindicato Rural, Secretaria Municipal da Agricultura e EPAGRI/CIDASC. 

Vale lembrar, que o projeto de uma chocadeira artesal, criado pelo CEDUP Água Doce foi premiado em uma Feira Estadual, se tornando destaque na mídia nacional. Um instrumento como esse ajudaria muito na implantação desta cultura alternativa em propriedades de pequeno e médio porte, de Água Doce e região.

Desde 2011, existe a Associação Brasileira dos Criadores de Índio Gigante, com produtores de diversos Estados brasileiros.  


 
 
 

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